VETINDEX

Periódicos Brasileiros em Medicina Veterinária e Zootecnia

p. 99-103

Condições sanitárias de açúcar mascavo, demerara e de coco comercializados a granel na cidade de Maceió, AL

Souza, Eliane CostaLima, Silvia Carolina Correia deSantos, Mirelly Raylla da SilvaTeixeira, Flávio Guilherme BatistaBarros, Yáskara Veruska Ribeiro

Independentemente do tipo de açúcar, este alimento é utilizado pela população, que o adquire tanto na forma embalada como a granel. Diversos micro-organismos presentes no ambiente podem contaminar alimentos, principalmente em produtos comercializados a granel, que são extremamente manipulados, existindo uma preocupação maior em se aplicar corretamente as boas práticas de fabricação tanto na produção como na comercialização deste tipo de produto. O objetivo deste estudo foi analisar microbiologicamente açúcares mascavo, demerara e de coco, comercializados a granel, em lojas de produtos naturais, na cidade de Maceió- AL. Foram escolhidas aleatoriamente dez lojas localizadas em diversos bairros. Foram quantificados bactérias do grupo coliformes e fimgos por meio da técnica dos tubos múltiplos e do plaqueamento por semeadura em superfície de meio de cultura seletivo, respectivamente. As amostras de açúcares (lOOg) de cada tipo, foram adquiridas, em cada estabelecimento, de acordo com a disponibilidade destes. As amostras foram transportadas em temperatura ambiente para o laboratório de microbiologia para a realização das análises. 100% das amostras apresentaram contaminação por coliformes a 35°C e 45°C e 84% por bolores e leveduras. Porém das oito amostras do açúcar de coco, sete do demerara e dez do mascavo apenas 2 amostras, uma da loja B e outra da loja G (20%), do açúcar mascavo apresentaram valores para coliformes a 45°C acima do permitido pela legislação federal. Por meio deste 99 estudo, pode-se verificar que tanto a produção como a comercialização dos açúcares a granel necessitam de uma maior fiscalização dos órgãos competentes, no que se diz respeito ao controle sanitário, para evitar que a população compre um produto de qualidade microbiológica duvidosa e fique susceptível a contrair doenças de origem alimentar.(AU)