VETINDEX

Periódicos Brasileiros em Medicina Veterinária e Zootecnia

p. 114-123

MaMMOmonogamose bovina: ocorrência em bovinos oriundos de municípios dos estados de São Paulo, Minas Gerais, Goiás, Mato Grosso e Pará

Santos, Iacir Francisco dosMano, SérgioSantos, Maria Laura de SouzaFukuda, Rubens ToshioVerardino, Hugo

Foram examinados 3.511 bovinos, com a técnica preconizada por SANTOS & FUKUDA (1977), sendo 2.275 machos e 1.236 fêmeas, oriundos de determinados municípios dos estados de São Paulo, Minas Gerais, Goiás, Mato Grosso e Pará. No Estado de São Paulo, as maiores prevalências foram encontradas em bovinos oriundos dos municípios de Colômbia (80,0 por cento), Ituverava (73,7 por cento), Bebedouro (63,7 por cento), Guairá (50,0 por cento), Novo Horizonte (45,0 por cento), Barretos (21,0 por cento), Riolândia (18,6 por cento), Mendonça (14,1 por cento) e Adolfo Pinto (5,8 por cento), mostrando que a helmintose ocorre de forma enzoótica nesses municípios. No Estado de Goiás, em 10 municípios estudados, a prevalência variou de 0,67 por cento a 100 por cento, respectivamente nos municípios de São Miguel do Araguaia e de Jaraguá. Prevalências altas, neste estado, também foram constatadas em bovinos dos municípios de Estrela do Norte (73,7 por cento), Rio Verde (60,0 por cento), Água Limpa (58,0 por cento), Mineiros (31,7 por cento), Vicentinópolis (30,0 por cento), Itumbiara (30,0 por cento) e Cachoeira Alta (15,0 por cento), demonstrando focos enzoóticos nesses municípios. No estado de Mato Grosso, foi observada uma prevalência de 42,8 por cento para os bovinos originários do município de D. Aquino (42,9 por cento) e Poxoréo, com prevalências de 3,0 e 90,0 por cento em animais de propriedades diferentes. No Estado do Pará, animais procedentes de um mesmo município, porém de propriedades diferentes apresentaram prevalências variando de 17,3 a 55,0 por cento. A maior prevalência encontrada foi para os bovinos do Estado de Mato Grosso (54,2 por cento), seguido de Goiás (27,0 por cento), Pará (23,6 por cento), São Paulo (21,0 por cento) e Minas Gerais (8,6 por cento). Considerando as idades dos animais, a maior prevalência foi de 63,7 por cento para os animais de 4 a 5 anos e, menor, nos animais de 2 a 3 anos (12,9 por cento). Acreditamos que este estudo possa contribuir pa...(AU)