Avaliação de diferentes métodos de multiplicação de enxames de abelhas africanizadas
Chagas, Nailton Oliveira de SousaMorais, Lucas Da SilvaDomingos, Hérica Girlane TertulinoSilva, Leandro Alves daAraujo Neto, Edgar Rodrigues deGramacho, Kátia Peres
A atividade apícola no Brasil, principalmente no Nordeste, é marcada pela constante perda de colônias e os apicultores buscam suprir essas perdas com a captura de enxames migratórios. Os apicultores que detêm um pouco mais de conhecimento buscam ampliar a atividade, usando diversos métodos de divisão e multiplicação de enxames, porém, na maioria das vezes não é avaliado qual destes são mais indicados para esse processo, levando-se em consideração o tempo necessário para as colônias se desenvolverem. Objetivou-se avaliar três métodos comumente usados pelos apicultores quanto ao número de dias que as colônias levam para se desenvolverem. Para isso,12 colônias de abelhas africanizadas foram agrupadas em 3 tratamentos, sendo: Método Tradicional; Método X e Método Torre com 4 repetições cada. As variáveis foram submetidas a análise de variância e teste de Tukey-Kramer. Houve diferença significativa entre os métodos de multiplicação testados nas colônias filhas (F = 7,16; df = 2, 9; P = 0,014) e nas colônias mães (F = 30,4; df = 2,9; P < 0,01). Os métodos Torre e X apresentaram desenvolvimento mais rápido em relação ao método tradicional (P < 0,05). Analisando comparativamente o período de desenvolvimento das colônias filhas com o período de recuperação das colônias mães, foi observado que não houve diferença estatística entre estas (P>0,05). Conclui-se que os métodos Torre e X podem ser aplicados no processo de multiplicação de enxames, tendo a garantia que estes permitem um menor intervalo de tempo para o desenvolvimento da colônia filha e recuperação da colônia doadora.
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