Avaliação histológica e histomorfométrica do reparo ósseo em tíbias osteotomizadas de ratos (Rattus novergicus albinus), submetidas a tratamento com ultrassom, frente à presença e ausência de carga
Meira, Priscila SilvérioLouzada, Mário Jefferson QuirinoApolinário, Juliana de CarvalhoOkamoto, TetuoPerri, Silvia Helena VenturoliMonteiro, Cristina Maria RibeiroMarinho, Márcia
A resposta do metabolismo ósseo está diretamente relacionada a fatores hormonais e ao estímulo mecânico que o osso está exposto. A energia ultrassônica no reparo ósseo têm se mostrado de fundamental importância para o estímulo e melhora na qualidade do tecido neoformado. O objetivo deste estudo foi analisar a ação do ultrassom de baixa intensidade no reparo ósseo de tíbias osteotomizadas de ratos submetidos à suspensão pela cauda, por meio da análise histológica e histomorfométrica. Dezoito Rattus novergicus albinus, Wistar, adultos foram divididos em três grupos, dispostos da seguinte maneira: G1 (n=6), que permaneceram livres por um período de 15 dias; G2 (n=5), suspenso pela cauda por um período de 15 dias e G3 (n=7), suspensos pela cauda por um período de 36 dias. Em todos os três grupos, ambas as tíbias foram submetidas à lesão óssea mono cortical de 4X2 mm na região medial da diáfise, sendo o membro esquerdo utilizado como controle e o membro direito submetido ao tratamento com ultrassom (US). A tíbia direita foi tratada com ultrassom pulsado na frequência de 1,5 MHz, ciclo 1:4, 30mW/cm2, por 12 sessões de 20 minutos cada. As amostras das tíbias foram submetidas à análise histológica, às cegas, com microscopia de luz comum e a análise histomorfométrica, pelo software específico Image-pro 6.1. As médias percentuais de neoformação óssea foram submetidas à análise de variância em parcela subdividida e teste de comparação múltipla "Student-Newman-Keuls"(SNK), com nível de significância de 5%. Os valores das médias e desvios padrão da porcentagem de osso neoformado para os grupos, demonstraram menor quantidade no reparo ósseo do G1t(13,62%±4,88%) -G1c (8,68%±4,16%)quando comparado aos grupos G2t (27,17%±11,36%)-G2c (10,10%±7,90%) e G3t (23,19%±5,61%) -G3c (15,74%±7,08%). No entanto, os valores das médias e desvios padrão da porcentagem de osso neoformado do reparo nas tíbias tratadas dos G2t e G3t foram significantemente maiores quando comparados ao reparo das tíbias do grupo controle(G2ceG3c).Pelo exposto, conclui-se que o ultrassom contribuiu para acelerar o reparo ósseo, tanto na presença como na ausência de carga.
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