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Periódicos Brasileiros em Medicina Veterinária e Zootecnia

p. 8-18

Composição bromatológica e cinética da fermentação ruminal de resíduos fibrosos de babaçu e dietas contendo-as

Macedo Junior, Gilberto de LimaSousa, Luciano FernandesSousa, Jhone Tallison Lira deBorges, IranSilva, André Guimarães Maciel eSantos, Rogério Pereira dos

Objetivou-se no experimento avaliar a cinética de fermentação e degradabilidade ruminal efetiva in vitro, através da técnica Hohenheim Gas Test, da farinha do endocarpo e epicarpo do babaçu (FEEBI e FEEBII) e da torta de babaçu (TB), além de dietas com diferentes níveis inclusão das mesmas. Foram conduzidos dois ensaios um com os subprodutos puros e outro com dietas com inclusões da FEEBI, FEEBII, TB nas seguintes proporções: 0,0; 7,5; 15,0 e 22,5% da matéria seca total. O delineamento foi o de blocos casualizados sendo seis blocos no primeiro e cinco na avaliação das dietas contendo os subprodutos. Os tempos de mensuração dos gases produzidos foram 3, 6, 9, 12, 24, 48, 72 e 96 horas. O modelo de France et al. (1993) foi ajustado aos dados e as equações de regressão obtidas foram comparadas por meio de teste de paralelismo e identidade de curvas. As farinhas FEEBI, FEEBII e a TB apresentaram composições bromatológicas diferentes, em relação aos constituintes da fibra (FDN, FDA e Lignina). As farinhas FEEBI e FEEBII apresentaram curvas de cinética de fermentação inferiores aos padrões de fermentação da TB. Com o aumento da proporção de FEEBI, FEEBII e da TB na dieta, reduz-se a produção de gases por tempo de incubação.Em virtude doexposto, pode-se afirmar que as farinhasdo endocarpo e epicarpo apresentarambaixa fermentação ruminal, o quecompromete seu uso em dietas de animais, já a TB apesar de reduzir afermentação ruminal o faz em menorproporção que as farinhas o endocarpo. (AU)

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