AVALIAÇÃO DO CUSTO-BENEFÍCIO DAS ATIVIDADES DE PREVENÇÃO DA RAIVA HUMANA E DAS ATIVIDADES DE CONTROLE DA RAIVA CANINA NO MUNICÍPIO DE MOGI GUAÇU, ESTADO DE SÃO PAULO, NO PERÍODO DE 2000 A 2004

O presente estudo avaliou os custos do tratamento profilático da raiva humana, segundo esquema pós-exposição e das atividades do controle da raiva canina, realizados no município de Mogi Guaçu no período de 2000 a 2004. Para as análises foram utilizadas as informações disponíveis no banco de dados do Sistema Nacional de Agravos de Notificação (SINAN) e os dados pertinentes ao Programa de Controle da Raiva, fornecidos pelo Centro de Controle de Zoonoses. Com o auxilio das planilhas do programa Excel, os dados foram tabulados e os valores em reais, obtidos ano a ano (valores nominais), foram atualizados para valores do ano de 2006, tendo como deflator o Índice de Preço do Consumidor Ampliado (IPCA). No período estudado, ocorreram 4.279 notificações de pacientes agredidos por diferentes espécies de mamíferos. O cão foi a principal espécie agressora, com 84,1% do total dos agravos e os pacientes do sexo masculino apresentaram o maior risco de exposição à infecção rábica por essa espécie (48,2%), o mesmo ocorrendo com os pacientes de faixa etária entre zero e 14 anos (35,2%). O esquema de tratamento pós-exposição, com três doses de vacina e a observação do cão agressor representou um gasto estimado de R$ 43.829,97 ou US$ 20,198.14. O esquema de vacinação (cinco doses) e soro-vacinação tiveram um custo final estimado em R$ 34.731,83 ou US$ 16,005.54. Na composição do custo das ações