Efeito do condicionamento de sementes de goiabeira com H2O2 na produção de mudas sob estresse salino
Rodrigues, Antonio Carlos de SenaLopes, Kilson PinheiroPereira, Micaela BenignaSoares, Lauriane Almeida dos AnjosLima, Geovani Soares deLeite, Maria Izabel de AlmeidaGuedes, Maria AmandaSá, Valeska Karolini Nunes Oliveira deSilva, Toshik Iarley da
A goiabeira é uma das fruteiras de maior importância socioeconômica explorada na região Nordeste do Brasil. No entanto, essa região é marcada pela concentração de sais nas fontes hídricas utilizadas para irrigação, tornando necessário o desenvolvimento de estratégias para minimizar os efeitos prejudiciais do estresse salino nos sistemas de produção. Objetivou-se com o presente estudo analisar os efeitos da pré-exposição de sementes de goiabeira cv. Paluma ao peróxido de hidrogênio na tolerância ao estresse salino. A pesquisa foi realizada em casa de vegetação, no Centro de Ciências e Tecnologia Agroalimentar da Universidade Federal de Campina Grande, Pombal, PB. O delineamento utilizado foi em blocos casualizados em arranjo fatorial 5 × 3, com cinco níveis de condutividade elétrica da água de irrigação - CEa (0,3; 1,1; 1,9; 2,7 e 3,5 dS m-1) e três concentrações de peróxido de hidrogênio - H2O2 (0, 25 e 50 µM), com quatro repetições e cinco plantas por parcela. A salinidade da água a partir de 0,3 dS m-1promove decréscimo no crescimento, no conteúdo relativo de água, nos pigmentos fotossintetizantes, na fitomassa seca, no índice de qualidade de Dickson e aumenta o déficit de saturação hídrica das mudas de goiabeira 'Paluma' aos 110 dias após a semeadura. O peróxido de hidrogênio na concentração de 25 µM aumenta o índice de velocidade de emergência das mudas e a sua aplicação em uma concentração de até 50 µM, não proporciona alívio aos impactos adversos do estresse salino em mudas de goiabeira da variedade Paluma, sob condutividade elétrica da água de irrigação de 3,5 dS m-1.(AU)
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