Viabilidade de grãos secos de destilaria com solúveis produzidos no Brasil para suínos
Corassa, AndersonLautert, Iziz Paula Anhon SilvaTon, Ana Paula SilvaKiefer, CharlesBrito, Cláudson OliveiraSbardella, MaiconSouza, Henrique Campos
O propósito deste estudo foi avaliar o desempenho, características de carcaça e carne e viabilidade econômica de suínos alimentados com coprodutos da produção de etanol de milho produzido no Brasil. Um total de 40 suínos em terminação foi distribuído em quatro níveis de DDGS de milho (0, 100, 200, ou 300 g kg-1) por 28 dias e seu peso corporal, consumo de ração diário, ganho de peso diário e conversão alimentar foram mensurados. Após o abate, rendimento de carcaça, espessura de toucinho, área de olho de lombo, profundidade e perímetro do olho de lombo, pH e temperatura a 45 min e 24 h post-mortem além da perda por gotejamento e do Longissimus lumborum foram avaliados. A viabilidade econômica das dietas foi calculada. A inclusão de DDGS mostrou efeito quadrático no consumo de ração em 0-14 dias. Suínos alimentados com 300 g kg-1 de DDGS apresentaram pior conversão alimentar em comparação àqueles da dieta controle em 0-7, 0-14 e 0-21 dias. A cor a* da carne diminuiu linearmente com aumento da concentração de DDGS nas dietas mas as outras características de carcaça e carne não foram afetadas. Inclusão de 184.1 g kg-1 de DDGS mostrou melhor viabilidade econômica, considerando o custo por ganho de peso. Os DDGS podem ser incluídos em dietas de suínos até 200 g kg-1 sem afetar o desempenho e características de carcaça e carne enquanto 300 g kg-1 compromete a conversão alimentar.(AU)
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