VETINDEX

Periódicos Brasileiros em Medicina Veterinária e Zootecnia

p. 3247-3258

Avaliação histológica do intestino de frangos de corte: comparação de três métodos de colheita

Souza, Marielen deCicero, Claudineia EmidioMenck-Costa, Maísa FabianaJustino, LarissaGerez, Juliana RubiraBaptista, Ana Angelita SampaioBracarense, Ana Paula Frederico Rodrigues Loureiro

Após a proibição da utilização dos antimicrobianos promotores de crescimento, saúde intestinal se tornou uma preocupação crescente na avicultura mundialmente. A avaliação histológica intestinal é uma técnica de baixo custo que traz informações relevantes, porém nas aves, o imediato processo de autólise intestinal post-mortem interfere diretamente na qualidade da amostra para histologia dificultando um diagnóstico preciso. Este estudo objetivou a padronização de uma técnica para coleta e fixação do intestino de frangos de corte para análise histológica. Sete frangos de corte receberam uma dieta padrão até 23 dias de vida, quando foram eutanasiados. Fragmentos de duodeno, jejuno e íleo foram coletados utilizando três métodos: intestino aberto, corte transversal e rocambole, e posteriormente fixados em formalina tamponada10% e solução de bouin. Amostras de tecidos foram submetidas a avaliações histológicas (número de vilosidades e vilosidades viáveis por campo) e morfométricas (altura de vilosidade, profundidade de cripta e relação vilosidade:cripta) e os resultados analisados estatisticamente. Um significativo maior número de vilosidades e vilosidades viáveis por campo foi observado, em todos os segmentos intestinais, no método rocambole. No duodeno (p= 0,0066) e jejuno (p= 0,0058) uma interação entre o método rocambole e o fixador formalina tamponada foi observado para as variáveis vilosidades viáveis e número de vilosidades por campo, respectivamente. Referente a análise morfométrica diferenças significativas foram observadas na altura de vilosidade no jejuno amostrado pelo método rocambole (1.157,66 ± 148,25 µm, p= 0,0015)que apresentou a maior média. Criptas mais profundas foram observadas no jejuno (156,59 ± 15,68 µm, p= 0,0002) e íleo (131,13 ± 15,01 µm, p= 0,0006) coletados pelo método rocambole. Uma interação entre o fixador bouin também foi observado no jejuno (p= 0,0223) para esta variável. Amostragem do [...](AU)

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