Digestibilidade e biodisponibilidade de fontes orgânicas de cálcio para codornas europeias
Leão, Ana Patrícia AlvesLana, Sandra Roseli ValerioLana, Geraldo Roberto QuintãoBarros Junior, Romilton Ferreira deMendonça, Daniela da SilvaOliveira, Thalis José de
O objetivo deste estudo foi determinar os coeficientes de digestibilidade aparente e verdadeiro e a biodisponibilidade relativa de conchas de sururu, maçunim (Anomalocardia brasiliana) e ostra como fontes orgânicas de cálcio para codornas de corte. No ensaio de digestibilidade, 240 codornas foram distribuídas em um delineamento inteiramente casualizado constituído de cinco dietas (calcário calcítico, carbonato de cálcio e três fontes marinhas de cálcio), cinco repetições e oito aves por unidade experimental. A biodisponibilidade relativa do cálcio foi determinada pelo método da curva padrão e Slope Ratio em um ensaio de crescimento no qual 288 codornas Europeias foram distribuídas em um delineamento inteiramente casualizado. Os tratamentos consistiram em uma dieta basal, com baixa concentração de cálcio (0,166%) a qual foi suplementada com dois níveis de cálcio (0,342% e 0,684%)proveniente das diferentes fontes de cálcio. Os coeficientes de digestibilidade aparente e verdadeiro das farinhas de conchas de sururu, maçunim e ostra, para codornas de corte foram 91,85 e 92,04%; 91,71 e 91,90%; e 89,39 e 89,63%, respectivamente. A biodisponibilidade do cálcio das farinhas de conchas de sururu, de maçunim e de ostra obtidas utilizando-se os métodos da curva padrão e Slope Ratio foram133,22 e 119,18%; 140,05 e 113,69%; e 141,73 e 106,22%, respectivamente, permitindo o uso destas fontes orgânicas de cálcio na formulação de ração para codornas de corte.
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