VETINDEX

Periódicos Brasileiros em Medicina Veterinária e Zootecnia

p. 3335-3350

Bioestimulante em pasto de marandu cultivado no bioma amazônico

Reis, Grazielle de CarvalhoOliveira, Wildiney Freire deSilva, Camila Cunha daSilva, Bruno Pereira daSimão, Sergio DomingosCasagrande, Daniel RumeRodrigues, João Paulo PachecoAlves, Kaliandra SouzaMaciel, Raylon PereiraMezzomo, Rafael

Objetivou-se avaliar os efeitos de um bioestimulante sobre a morfogênese, estrutura, produtividade e composição química do capim de Urochloa brizantha cv. Marandu, manejado sob dois níveis de adubação nitrogenada. As coletas foram realizadas no período de seca (junho até setembro) e período chuvoso (setembro a abril). A área experimental foi dividida em 48 parcelas de 8 m² cada, sendo utilizado o delineamento em blocos ao acaso em arranjo fatorial 4×2 (0, 1, 2 e 3 L ha-¹ de Bioestimulante x 50 e 150 kg de N ha-¹ ano-¹) e subdividida ao longo do tempo, em período de seca e período chuvoso. As aplicações dos tratamentos foram feitas em dose única. Houve interação entre bioestimulante e adubação nitrogenada para a Produção de massa seca de forragem total e produção de massa seca de forragem diária, em que observou-se aumento de 30,1% e 25,3% na produção de matéria seca total e de 33,7% e 27,6% na produção de matéria seca por dia, ao utilizar 1 e 2 L ha-¹ de bioestimulante, respectivamente, quando comparado a não aplicação de bioestimulante e com adubação de 50 kg de N ha-¹ ano-¹. A duração de vida das folhas (DVF) apresentou interação tripla (Bioestimulante x Adubação nitrogenada x Período) sendo que o desdobramento da interação demonstrou que a adubação de 150 kg de N ha-¹ ano-¹ proporcionou menor duração de vida das folhas, no período de seca sem apresentar diferença para as demais combinações de fatores. Não foi observado interações para composição químico-bromatológica e não houve diferenças com a aplicação do bioestimulante. As dosagens de 1 e2 L ha-¹ do bioestimulante, aumenta a produção de matéria seca por hectare na adubação nitrogenadade 50 kg de N ha-¹ ano-¹, porém com a adubação nitrogenada mais alta (150 kg ha ano-¹ de N) a sua ação não é efetiva.(AU)

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