VETINDEX

Periódicos Brasileiros em Medicina Veterinária e Zootecnia

p. 2259-2272

Influência da substituição do farelo de soja por grão seco de destilaria no desempenho e características de carcaça de ovinos confinados

Gomes, Helen Fernanda BarrosCastro, Aruanan Ames deEmmert, Andressa QueirozMarques, Raquel OrnelasGonçalves, Heraldo CesarBrito, Evelyn PrestesMeirelles, Paulo Roberto de LimaCorrea, Hugo Lennon

O Objetivo desse trabalho foi avaliar o efeito da inclusão de grão seco de destilaria com solúveis (DDGS) como substituto a farelo de soja na dieta de cordeiros em confinamento. E avaliar a influência dessa inclusão sobre as características de desempenho, rendimento e qualidade de carne. Foram usados 30 animais, sendo 15 machos e 15 fêmeas, distribuídos em três tratamentos. Foram elaboradas dietas com três níveis de inclusão de DDGS, sendo: Tratamento 1 - dieta com farelo de soja (controle, 0%de inclusão de DDGS); Tratamento 2 - dieta com 50% de substituição do farelo de soja por DDGS; e Tratamento 3 - dieta com 100% de substituição do farelo de soja por DDGS. Foi avaliado o consumo médio dos animais, suas medidas biométricas, além de parâmetros de qualidade de carne e custo das dietas. A avaliação do consumo e a diferença entre as sobras não mostraram diferença entre os tratamentos. Também não foram observadas diferenças entre os ganhos de peso médio diário, ganho de peso total, escore corporal, índice de conversão alimentar e eficiência alimentar entre os tratamentos. O mesmo foi observado para as medidas biométricas. Não houve diferenças para a circunferência externa e interna, conformação, musculatura e largura da garupa e do tórax. No entanto, o peso da carcaça quente e o perímetro torácico foram maiores no tratamento sem o uso de DDGS. O peso final, peso dos músculos, peso ósseo, peso de gordura intermuscular, peso de gordura subcutânea, peso total de gordura também não diferiram entre os tratamentos. Nenhuma diferença foi encontrada para cor do músculo ou da gordura intermuscular e subcutânea. O valor gasto no custo do quilograma da mistura de concentrado que utilizava farelo de soja como principal fonte de proteína (controle) foi aproximadamente 12% mais caro que a mistura usando DDGS (100%), o que permitiu concluir [...].(AU)

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