VETINDEX

Periódicos Brasileiros em Medicina Veterinária e Zootecnia

p. 2285-2296

Curva de crescimento do pacu e do híbrido patinga produzidos em sistema semi-intensivo

Seraphim, Guilherme do NascimentoCorrêa Filho, Ruy Alberto CaetanoNunes, André LuizPires, Luana BarbosaSilva, Thiago Gonsalo daFerreira, Yasmin AvilaAlmeida, Lucas Carvalho deMartins, Thiago XavierLopera-Barrero, Nelson MauricioSpica, Louise NexPovh, Jayme Aparecido

A curva de crescimento possibilita determinar o potencial de desempenho dos peixes em diferentes idades. O objetivo do estudo foi avaliar a curva de crescimento do pacu (P. mesopotamicus) e do híbrido patinga (P. mesopotamicus x P. brachypomus) produzidos em sistema semi-intensivo. Foram utilizados no início do experimento pacu e patinga com peso de 32,6 ± 7,5 g e 24,9 ± 7,1 g, respectivamente. Foi utilizado o modelo Gompertz para descrever a curva de crescimento. No final do experimento, o peso corporal, comprimento padrão, comprimento da cabeça, altura do corpo e largura do corpo não diferiram significativamente entre o pacu (625,9 g; 25,6 cm; 7,2 cm; 12,1 cm; 4,5 cm) e o híbrido patinga (727,1g; 27,3 cm; 7,6 cm; 13,2 cm; 4,9 cm). O valor assintótico (parâmetro A), taxa de crescimento relativo (parâmetro B) e idade no ponto de inflexão (parâmetro C) da curva de crescimento do pacu e patinga foram semelhantes para peso e características morfométricas avaliadas. O valor assintótico obtido para peso no pacu e no híbrido patinga foi de 1212,0 g e 1348,0 g, respectivamente. O híbrido patinga apresenta curva de crescimento semelhante ao pacu, contrastando com a crença de muitos piscicultores.(AU)

Texto completo