Aspectos produtivos dos rebanhos leiteiros de propriedades agrícolas familiares na Amazônia Ocidental
Reis, Eduardo Mitke BrandãoLopes, Marcos AurélioLima, André Luis RibeiroDemeu, Fabiana AlvesBenedicto, Gideon Carvalho dePeixoto, Renato MesquitaBussons, João PauloNobile, Camilla BirenbaumLinhares, Luane Pereira
O objetivo deste estudo foi analisar 100 fazendas leiteiras sob regime de agricultura familiar a partir da mesorregião do Vale do Acre, na Amazônia Ocidental, Brasil. considerando alguns aspectos dos rebanhos, considerando diferentes níveis de produção de leite. Os dados foram coletados no período de março a junho de 2016, a partir de um formulário semiestruturado, contendo 248 questões, por meio de observação in loco, bem como as respostas obtidas com os proprietários; e gravados em planilhas SPSS®. Os produtores de leite foram divididos em agrupamentos denominados "maior produtividade" (1.755,65 litro/hectare/ano) e "menor produtividade" (492,75 litros / hectare / ano) utilizando o método não-hierárquico K-means. Adotou-se a estatística descritiva e, com o auxílio da metodologia de análise multivariada de clusters, os pecuaristas foram divididos em dois agrupamentos com diferentes características em termos de produtividade (maior e menor). Algumas diferenças relevantes entre as propriedades foram identificadas: aquelas pertencentes ao cluster de maior produtividade aumentaram a produção total de leite, leite/vaca/dia e renda familiar, e utilizaram menor área e força de trabalho para produção. Essas propriedades também mostraram maior uso de brincos para identificação e utilizaram mais tecnologias, como cerca elétrica e inseminação artificial em tempo fixo. Concluímos que é necessário melhorar a gestão das propriedades familiares e tomar medidas de assistência técnica para corrigir os pontos fracos na saúde e reprodução das vacas leiteiras. Além disso, é essencial melhorar a produtividade para aumentar a lucratividade das fazendas leiteiras rurais.(AU)
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