VETINDEX

Periódicos Brasileiros em Medicina Veterinária e Zootecnia

p. 2947-2960

Trocas gasosas e produção da aceroleira irrigada com águas salinas e adubação com nitrogênio

Lima, Geovani Soares dePinheiro, Francisco Wesley AlvesDias, Adaan SudárioGheyi, Hans RajNobre, Reginaldo GomesSoares, Lauriane Almeida dos AnjosSilva, André Alisson Rodrigues daSilva, Evandro Manoel da

A aceroleira possui grande importância socioeconômica no Brasil, devido o seu potencial como fixador-de-mão de obra e geração de renda, sendo cultivada principalmente na região nordeste do Brasil, onde são frequentes recursos hidricos com elevada concentrações de sais. Neste contexto, conduziu-se esta pesquisa com o objetivo de avaliar as trocas gasosas e a produção da aceroleira cv. BRS 366 Jaburu, em função da irrigação com águas de diferentes níveis de salinidades e adubação com nitrogênio, na fase de pós-enxertia. A pesquisa foi realizada em vasos adaptados como lisímetros de drenagem em condições de casa-de-vegetação, em Campina Grande, PB. O delineamento experimental foi o de blocos casualizados, com três repetições, usando o arranjo fatorial 2 x 4, cujos tratamentos consistiram de dois níveis de condutividade elétrica da água de irrigação - CEa (0,8 e 4,5 dS m-1) e quatro doses de nitrogênio - DN (70; 85; 100 e 115% da recomendação). A dose referente a 100% correspondeu a 200 g de N planta-1 ano-1. Condutividade elétrica da água de irrigação de 4,5 dS m-1 resultou em alterações nas trocas gasosas e nos componentes de produção da aceroleira ‘BRS 366 Jaburu’. O aumento na concentração intercelular de CO2 refletiu na ocorrência de efeitos não estomáticos sobre a taxa de assimilação de CO2 da aceroleira sob salinidade da água de 4,5 dS m-1. O peso médio dos frutos de aceroleira foi reduzido com doses de N acima de 85% da recomendação. Doses de nitrogênio acima de 70% (140g planta-1) intensificaram os efeitos negativos do estresse salino sobre o número total e o peso total de frutos da aceroleira.(AU)

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