VETINDEX

Periódicos Brasileiros em Medicina Veterinária e Zootecnia

p. 2341-2350

Morfogênese e densidade de perfilhos do capim-Aruana manejado em diferentes alturas sob pastejo de ovinos

Negri, RenataSantos, Guilherme Batista dosMacedo, Vicente de PauloSilveira, Magali Floriano daWlodarski, LeticiaKluska, Sabrina

O objetivo com o trabalho foi avaliar as características morfogênicas e a densidade de perfilhos do capim-Aruana manejado em diferentes alturas sob pastejo de ovinos. Em 12 piquetes de 250m² cada, o capim-Aruana foi manejado em quatro alturas médias (12, 15, 20 e 25 cm), distribuídas em um delineamento experimental de blocos casualizados, com três repetições para cada tratamento. Utilizou-se vinte e quatro borregas mestiças das raças Dorper x Santa Inês com idade e peso médio de 60 (± 15) dias e 16,69 (± 2,70) kg, respectivamente, distribuídas aleatoriamente nos tratamentos. Para mensuração das variáveis morfogênicas, foram demarcados cinco perfilhos por piquete. Para contagem do número de perfilhos, foi escolhida uma área representativa do piquete. Não foram observadas diferenças (P > 0,05) para a taxa de aparecimento foliar, taxa de alongamento foliar, taxa de alongamento do colmo, taxa de senescência foliar, comprimento final de folha inteira e duração de vida das folhas entre as alturas avaliadas. O filocrono foi maior na altura de 25 cm quando comparado às alturas de 15 e 20 cm (19,35, 12,11 e 12,75 dias, respectivamente). O número de folhas vivas foi superior nos tratamentos de 12, 15 e 20, quando comparados ao de 25 cm (3,99, 4,35, 4,15 e 2,86, respectivamente). O número de perfilhos basais e aéreos não variaram (P > 0,05) entre as alturas de dossel. Alturas de manejo entre 15 e 20 cm permitem maior número de folhas vivas e menor filocrono em pastagens de capim-Aruana manejada para ovinos. A altura de manejo do dossel não influenciou nas demais características morfogênicas e densidade de perfilhos.(AU)

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