VETINDEX

Periódicos Brasileiros em Medicina Veterinária e Zootecnia

p. 1275-1286

Produtividade, rentabilidade e qualidade nutricional da forragem e da silagem de cereais de inverno

Neumann, MikaelDochwat, AndréHorst, Egon HenriqueVenancio, Bruno JoseSantos, Jony CleyHeker Junior, Julio CezarCristo, Fernando BragaSantos, Leslei CarolineSilva, Emylli Pereira e

O objetivo do trabalho foi avaliar a produção, a composição física e nutricional da forragem e da silagem, bem como a rentabilidade e a estabilidade aeróbia, de diferentes cereais de inverno colhidos em estádio de grão farináceo. O delineamento experimental utilizado foi o de blocos ao acaso, em esquema fatorial 2x7, sendo dois alimentos (forragem e silagem) e sete genótipos, com quatro repetições. Os genótipos utilizados foram a aveia branca (Avena sativa) cv. URS Taura; cevada (Hordeum vulgare)cv. BRS Brau e cv. BRS Cauê; trigo (Triticum aestivum) cv. CD 1440; centeio (Secale cereale) cv. BR 01; e triticale (X Triticosecale) cv. IPR 111 e cv. BRS Saturno. A colheita de todos os materiais ocorreu em estádio de grão-farináceo. Na avaliação das forragens, o centeio apresentou a maior (P < 0,05) produção de biomassa seca (7.100 kg ha-1), porém com maior participação de colmo (46,7%) na matéria seca, implicando em maior teor de FDA (44,69%) em relação aos demais cereais. A forragem da aveia branca cv. URS Taura e do triticale cv. IPR 111 proporcionaram a melhor qualidade nutricional frente aos demais cereais avaliados, porém, na silagem resultante, apenas o triticale manteve-se com características semelhantes à forragem. Ficou evidenciado a superioridade da cevada cv. BRS Cauê, do Trigo cv. CD 1440 e do centeio cv. BR 01 quanto a manutenção da estabilidade aeróbia (160 horas), ao passo que as demais silagens perderam sua estabilidade em 32 horas. O centeio cv. BR 01 e o triticale IPR 111 apresentaram a maior produção de biomassa seca recuperada (5.402 e 5.352 kg ha-1 respectivamente), a cevada cv. BRS Cauê e Aveia URS Taura proporcionaram maior custo de produçãopor kg-1 de biomassa seca ambas com R$ 0,29 e maior custo por kg de biomassa seca recuperada R$0,45 e 0,37 respectivamente...(AU)

Texto completo