VETINDEX

Periódicos Brasileiros em Medicina Veterinária e Zootecnia

p. 2181-2194

Respostas agronômicas e nutricionais de capim elefante Carajas adubado com ureia protegida e não protegida

Alves, Francisco Gleyson da SilveiraCarneiro, Maria Socorro de SouzaEdvan, Ricardo LoiolaCândido, Magno José DuarteFurtado, Rafael NogueiraPereira, Elzânia SalesMorais Neto, Luiz Barreto deMota, Rute Ribeiro MarinsNascimento, Keuven dos Santos

Objetivou-se avaliar as respostas agronômicas e nutricionais do capim elefante cultivar Carajas submetido à adubação com ureia protegida e convencional. Adotou-se o delineamento em blocos casualizado com arranjo fatorial 4x2+1. Os tratamentos constituíram-se por quatro doses (100; 200; 400 e 800 kg N ha-¹) e duas fontes de nitrogênio (ureia convencional e protegida) e um tratamento adicional sem fertilidade. O experimento foi conduzido durante os meses de outubro de 2015 a março de 2016, em uma região com clima semiárido e em um solo do tipo latossolo amarelo distrófico. A aplicação da ureia convencional foi de acordo com o número de cortes por ano e a ureia protegida foi em dose única. As taxas de senescência total (TST), alongamento de folha e colmo, altura, densidade de perfilhos, biomassa de forragem total, biomassa de lâmina verde, de colmo e matéria seca elevaram-se com aumento das doses de N. O filocrono, a relação material vivo/morto e a eficiência agronômica reduziram. As plantas adubadas com ureia protegida apresentaram maior TST e filocrono. A matéria mineral foi maior em plantas adubadas com a ureia convencional. Fibra em detergente neutro apresentou valor máximo na dose 437,63 kg N ha-¹. A ureia protegida apresentou maior valor para relação folha/colmo na dose 400 kg N ha-¹, enquanto extrato etéreo e proteína bruta na dose 800 kg N ha¹. Maiores valores de proteína bruta foram observados em plantas adubadas com a ureia convencional na dose 100 kg N ha-¹. A morfogênese, estrutura, produção e composição química do capim-elefante cv. Carajas são influenciadas positivamente quando as doses de nitrogênio foram aumentadas, sendo recomendado o uso da dose 400 kg N ha-¹ para ambas as fontes. Recomenda-se utilizar a ureia protegida por apresentar liberação lenta e única aplicação.(AU)

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