Dietas para ovinos contendo teores de óleo residual de frituras consequências sobre o comportamento ingestivo
Peixoto, Eduardo Lucas TerraMizubuti, Ivone YurikaSales, Elzânia PereiraPimentel, Patrícia GuimarãesPrado-Calixto, Odimári PricilaSilva, Leandro das Dores Ferreira daNeumann, MikaelRibeiro, Edson Luiz de AzambujaMoura, Elizabeth dos SantosMassaro Júnior, Fernando Luiz
Objetivou-se avaliar o comportamento ingestivo de carneiros alimentados com dietas contendo teores de óleo residual de frituras. Foram avaliados os teores 0, 20, 40, 60 e 80 (g kg-1 base MS) de inclusão de óleo residual de frituras em dietas para carneiros. As dietas foram formuladas para conterem 12,8% de PB mantendo uma relação volumoso:concentrado de 60:40. Foram usados cinco carneiros com peso inicial de 36,8 ± 3,3 kg. O comportamento ingestivo foi avaliado no 11º dia de cada período experimental, através da medição do tempo gasto em alimentação, ruminação e descanso por meio de observações visuais realizadas a cada 5 minutos, durante 24 horas. No mesmo dia, foi realizada a contagem do número de mastigações merícicas e do tempo despendido para ruminação de cada bolo, com a utilização de um cronômetro digital. O delineamento experimental utilizado foi quadrado latino (5 x 5). Os valores médios foram analisados por meio de análise de regressão à 5%. Não houve efeito da adição do óleo residual de frituras sobre o tempo de alimentação, ruminação e ócio, nas variáveis relativas a mastigação merícica e eficiência de alimentação. Houve efeito linear decrescente para a eficiência de ruminação da MS e do FDN. Conclui-se que a inclusão de óleo residual de frituras não afetou as atividades de ingestão, ruminação e ócio, bem como, os parâmetros da mastigação merícica, mas reduz a eficiência da ruminação. (AU)
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