VETINDEX

Periódicos Brasileiros em Medicina Veterinária e Zootecnia

p. 3515-3528

Qualidade morfofisiológica de mudas de erva-mate produzidas por miniestaquia

Pimentel, NathaliaLencina, Kelen HaygertPedroso, Marina FavarinSomavilla, Tamires ManfioBisognin, Dilson Antônio

O objetivo deste estudo foi avaliar a qualidade morfofisiológica de mudas de erva-mate (Ilex paraguariensis A. St.-Hil.) produzidas por miniestaquia em quatro épocas do ano e cultivadas em diferentes recipientes. Para o enraizamento das miniestacas, brotações de quatro clones de erva-mate foram coletadas em quatro épocas do ano (Abril, Julho e Outubro de 2014 e Janeiro de 2015), seccionadas em miniestacas de gema única e cultivadas em iguais proporções de substrato comercial à base de casca de pinus, vermiculita média e areia de granulometria grossa. Após 60 dias de cultivo em câmara úmida, as miniestacas enraizadas foram transferidas para diferentes recipientes: tubete de polietileno rígido de 100 cm³ e sacos de polietileno de 500, 1500 e 3000 cm3, contendo substrato comercial à base de casca de pinus e terra de subsolo (2:1 v/v). Foi utilizado um delineamento inteiramente casualizado em esquema fatorial 4 x 4, com cinco repetições variando de 5 a 20 miniestacas por unidade experimental. Aos 30, 60, 90 e 120 dias de cultivo, as mudas de erva-mate foram avaliadas quanto a porcentagem de sobrevivência, altura da parte aérea, diâmetro de colo, relação entre a altura da parte aérea e diâmetro de colo e número de folhas. Somente aos 120 dias de cultivo, 10 mudas de cada tratamento foram tomadas ao acaso para a avaliação da relação massa seca da parte aérea e das raízes, índice de qualidade de Dickson, comprimento total, área superficial, volume total e número de extremidades das raízes. Miniestacas de erva-mate coletadas em julho de 2014 resultaram em mudas com maior altura da parte aérea, comprimento, área superficial, volume total e número de extremidades das raízes e índice de qualidade de Dickson, seguidas daquelas coletadas em outubro de 2014 e janeiro de 2015. Os sacos de polietileno, independentemente do volume, permitiram a produção de mudas de erva-mate com qualidade satisfatória tanto da parte aérea quanto do sistema radicial.(AU)

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