Efeito da conservação de tecido ovariano em extrato de Morus nigra sobre a morfologia e fragmentação de DNA de folículos pré-antrais ovinos
Cavalcante, Agnes Yasmin PitombeiraBarberino, Ricássio de SousaGouveia, Bruna BortoloniBezerra, Maria Éllida de SousaMenezes, Vanúzia GonçalvesSouza, Grasielly RochaRolim, Larissa AraújoRolim-Neto, Pedro JoséAlmeida, Jackson Roberto Guedes da SilvaMatos, Maria Helena Tavares de
Este estudo demonstrou o efeito do extrato das folhas de Morus nigra durante o transporte na sobrevivência e apoptose de folículos pré-antrais in vitro. A CLAE (Cromatografia Líquida de Alta Eficiência) foi usada para determinar a impressão digital cromatográfica do extrato etanólico. Foram coletados 4 pares de ovários de 4 ovelhas. O córtex ovariano foi fragmentado e um dos fragmentos foi fixado em formaldeído tamponado a 10% e destinado à histologia clássica e análise de TUNEL (controle fresco). Os demais fragmentos foram colocados em Meio Essencial Mínimo (MEM - meio controle) ou extrato de M. nigra (0,025, 0,05 ou 0,1 mg/mL) e conservados (simulando transporte) à 4 ºC por 6, 12 ou 24 h. Os fragmentos conservados (6h) também foram destinados à análise histológica e de TUNEL. A análise de CLAE confirmou a presença de compostos antioxidantes (rutina, isoquercetina e canferitrina) no extrato. Houve uma redução (P 0,05) ao extrato a 0,1 mg/mL. A apoptose aumentou (P < 0,05) após conservação durante 6 horas em todos os tratamentos em comparação com o controle fresco. Além disso, as células TUNEL positivas diminuíram (P < 0,05),após conservação em 0,05 ou 0,1mg/mL de M. nigra em comparação com MEM ou 0,025 mg/mL de M. nigra. Em conclusão, 0,05 mg/mL de M. nigra pode ser usado como meio de conservação de tecido ovariano ovino a 4 °C durante até 6 h.
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