VETINDEX

Periódicos Brasileiros em Medicina Veterinária e Zootecnia

p. 2075-2082

Capim-Marandu consorciado com Teca adensada em sistema silvipastoril

Cabral, Carlos Eduardo AvelinoBarros, Lívia Vieira deAbreu, Joadil Gonçalves deSilva, Felipe Gomes daCabral, Carla Heloisa AvelinoBehling Neto, ArthurAndrade, Flávio Cunha FerreiraSales, Kyron CabralHerrera, Dayenne MarianeDellarmelinda, Thainara Matilde Muniz

Este trabalho foi realizado para avaliar dois sistemas de produção: integração entre teca e forragem (silvipastoril) e somente forragem (monocultivo). A forrageira utilizada foi o capim-Marandu. Em janeiro de 2009, parte do pasto foi dessecado e implantou-se Teca (Tectona grandis) em espaçamento de 3 x 4 m e a cada cinco linhas estabeleceu-se um espaçamento de 6 m entre linhas, o que garantiu uma população de 750 árvores por hectare. Paralelamente ao desenvolvimento das árvores houve o restabelecimento do pasto de capim-Marandu. Em fevereiro de 2015, retirou-se os animais da área e em março avaliou-se o estádio de degradação do pasto, a densidade e a massa de perfilhos. Avaliou-se também a altura do dossel forrageiro, a massa de forragem e as porcentagens de: lâmina foliar, colmo+bainha e material morto, a relação lâmina foliar/colmo+bainha e a relação vivo/não vivo. O delineamento experimental foi inteiramente casualizado, com dois tratamentos (silvipastoril e monocultivo) e doze repetições. A massa de forragem foi maior no sistema com monocultivo de capim-Marandu. A altura da forragem e a porcentagem de colmo + bainha foram maiores no sistema silvipastoril, já a porcentagem de lâmina foliar e a relação lâmina:colmo+bainha foram maiores para o sistema com monocultivo. Conclui-se que o capim-marandu tolera o sombreamento em sistema silvipastoril adensado, contudo o processo de

Texto completo