VETINDEX

Periódicos Brasileiros em Medicina Veterinária e Zootecnia

p. 871-882

Efeitos da exposição ao halotano, isofluorano, e sevofluorano na viabilidade embrionária e gestação em fêmeas de camundongos

Rosa, Ademir CassianoBeier, Suzane LilianOleskovicz, NilsonMezzalira, Joana CláudiaMiquelutti, Davi JoséMezzalira, AlceuMoares, Aury Nunes de

Embora os efeitos negativos dos anestésicos inalatórios na fertilidade já foram descritos há algum tempo, os estágios durante o ciclo reprodutivo em que estes efeitos ocorrem bem como os mecanismos de ação ainda permanecem desconhecidos. Os objetivos deste estudo foram avaliar os efeitos da exposição aguda em fêmeas de camundongos ao halotano, isofluorano, e sevofluorano prévio ao acasalamento. Fêmeas de camundongos BALB/c (n=160) foram alocadas em grupos de 20 aos tratamentos halotano (HG), isofluorano (IG), sevofluorano (SG), oxigênio (SH), e seus respectivos grupos controle (CGs). As fêmeas de camundongos foram expostas a uma concentração alveolar mínima (CAM) do anestésico correspondente ou a oxigênio por 4 horas diárias durante 5 dias consecutivos. Após dois dias do fim da exposição às fêmeas foram acasaladas com os machos (proporção 2:1 fêmea/macho) durante 5 dias consecutivos. A cada manhã, as fêmeas foram avaliadas para a observação da presença de plug vaginal. Metade das fêmeas que exibiam plug foram submetidas à eutanásia após 72 horas para avaliação embrionária. As fêmeas restantes foram eutanasiadas no 14º dia de gestação para avaliação fetal. No HG foi observado um menor número de mórulas e embriões totais (mórulas + blastocistos) (P 0,05). O número de implantações foi menor no HG (6,0) comparado ao IG (11,8) e SG (12,4) (P 0,05). A exposição ao halotano não...(AU)

Texto completo