VETINDEX

Periódicos Brasileiros em Medicina Veterinária e Zootecnia

p. 1945-1954

Exigência de lisina digestível para a tilápia-do-Nilo de 87 a 226 g alimentada com dietas balanceadas para a relação arginina: lisina

Massamitu Furuya, WilsonMichelato, MarianaSakaguti Graciano, ThemisVitor Oliveira Vidal, LuizOrlandi Xavier, TadeuRossetto Barriviera Furuya, ValériaBatista de Moura, Lorena

Este estudo foi realizado com o objetivo de determinar a exigência de lisina digestível em dietas para alevinos de tilápia-do-Nilo de 87 a 226 g. Os peixes (n=300; peso inicial médio = 86,62 ± 4,89 g) foram distribuídos em 15 tanques-rede de 1000 L cada, em delineamento inteiramente casualizado com cinco tratamentos e três repetições e alimentados com dietas extrusadas contendo 0,88; 1,12; 1,36; 1,59 e 1,83% de lisina digestível, balanceadas para relação arginina:lisina em 1,43:1. Não foi observado efeito dos níveis de lisina na dieta sobre os teores de  umidade e proteína corporal. Pela análise Linear Response Plateau dos níveis de lisina sobre o ganho de peso diário, conversão alimentar, taxa de eficiência proteica e taxa de deposição de proteína, estimou-se exigência de 1,31; 1,03; 1,16 e 1,31% de lisina digestível, respectivamente. Foi observado efeito quadrático dos níveis de lisina sobre a taxa de deposição de gordura e teor de extrato etéreo corporal, em que os menores valores dessas variáveis foram estimados com 1,16% e 1,43% de lisina, respectivamente. Com o incremento  nos teores de lisina na dieta ocorreu aumento linear no rendimento de filé e nível de proteína corporal. Concluiu-se que a tilápia-do-Nilo (87 a 226 g) exige 1,31% de lisina digestível, em dietas balanceadas para a relação arginina:lisina.

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