VETINDEX

Periódicos Brasileiros em Medicina Veterinária e Zootecnia

p. 57-64

Concentrações e formas de aplicação do ácido indolbutírico na propagação por estaquia dos mirtileiros cvs. Flórida e Clímax

Lucía Peña Peña, MarthaGubert, CesarCassol Tagliani, MateusMaurício Centenaro Bueno, PauloAntonio Biasi, Luiz

O mirtileiro é uma frutífera de clima temperado, com grande potencial de aumento de cultivo para ser desenvolvido no Brasil. Dentre os entraves à expansão da cultura no país está a dificuldade de propagação vegetativa da espécie. Visando proporcionar maior qualidade e rapidez na produção de mudas, objetivou-se, testar diferentes concentrações e formas de aplicação de ácido indolbutírico (AIB) no enraizamento de estacas semilenhosas de duas cultivares de mirtileiro, coletadas em março de 2009. O trabalho foi conduzido em casa de vegetação com estacas de 10 a 12 cm de comprimento e um par de folhas com área reduzida pela metade. As estacas foram tratadas com diferentes concentrações de AIB (0, 1.000, 2.000, 4.000 e 8.000 mg L-1) em solução alcoólica de duas formas (líquido e talco), plantadas em tubetes de 53cm3 contendo o substrato comercial Plantmax HT®. O delineamento experimental foi o inteiramente casualizado, com quatro repetições e doze estacas por parcela. Após 150 dias foi avaliada a porcentagem de estacas enraizadas e, brotadas, o comprimento médio de raízes, e a massa seca de raízes por estaca. A cultivar Clímax enraizou e brotou mais do que a Flórida, sendo que, em ambas as cultivares quanto maior a concentração de AIB, mais elevada foi a porcentagem de estacas enraizadas. Para a cultivar Clímax houve aumento da massa seca de raízes por estaca com a elevação da concen

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