VETINDEX

Periódicos Brasileiros em Medicina Veterinária e Zootecnia

p. 421-432

Desinfecção das mudas com óleo de eucalipto na produção e controle de doenças da mandioquinha-salsa

do Carmo Vieira, MariaRegina Freitas Schwan Estrada, KátiaAntonio Heredia Zárate, NéstorPelisson, NoemiMarcondes de Souza Sangalli, CleilaFernanda dos Santos Paula, Maria

O objetivo do trabalho foi estudar o efeito de doses e tempos de imersão em óleo de eucalipto (Eucalyptus globulus Labill.), utilizado na desinfecção das mudas, na produção e no controle de doenças da mandioquinha-salsa Amarela de Carandaí. Foram avaliados nove tratamentos (0,45%/18; 1,05%/18; 0,45%/42; 1,05%/42; 0,75%/30; 0,075%/18; 1,425%/42; 0,45%/3 e 1,05%/57), no delineamento experimental de blocos casualizados, com quatro repetições. As mudas (rebentos) foram selecionadas, imersas nas soluções conforme os tratamentos e deixadas para secar. No dia do plantio, os rebentos foram cortados horizontalmente na parte basal e colocados no fundo dos sulcos, com o ápice para cima. A colheita foi realizada aos 229 dias após o plantio. Os maiores estandes iniciais e finais foram sob as doses de óleo menores que 1,0% e tempos de imersão variando entre 3 e 42. A interação dose de óleo de eucalipto e tempo de imersão das mudas influenciaram significativamente as produções de massa fresca de folhas (2,49 t ha-1, sob 0,30%/0,02), rebentos (2,32 t ha-1, sob 0,38%/33,26) e raiz comercial (3,32 t ha-1, sob 0,44%/39,21 ) e as massas secas de coroa (0,38 t ha-1, sob 0,76%/36,57) e de raiz comercial (0,65 t ha-1, sob 0,20%/17,9 ). As mudas de mandioquinha-salsa devem ser desinfectadas com óleo de eucalipto em doses menores que 0,5% e com imersão na solução em torno de 40, para

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