VETINDEX

Periódicos Brasileiros em Medicina Veterinária e Zootecnia

p. 283-290

Produção e renda bruta de dois cultivares de taro, em cultivo solteiro e consorciado com alface

Antonio Heredia Zárate, Néstordo Carmo Vieira, MariaCarlos Peixoto de Oliveira, AntonioAlves de Lima, Andréa

O objetivo do trabalho foi determinar a capacidade produtiva e a renda bruta dos cultivares de taro Chinês e Macaquinho, sob cultivo solteiro e consorciado com a alface Grand Rapids Nacional, visando oferecer aos agricultores nova alternativa de produção. A colheita da alface realizou-se aos 57 dias após a semeadura e a dos taros, aos 285 dias após o plantio. As massas fresca e seca da parte aérea das plantas de alface não foram influenciadas significativamente pelo sistema de cultivo. A massa fresca da parte aérea das plantas do taro Chinês (7,43 t ha-1) foi significativamente maior em 1,46 t ha-1 à do Macaquinho, mas não foi afetada pela forma de cultivo. A massa fresca de rizomas-mãe do Macaquinho superou em 5,83 t ha-1 à do Chinês. A massa fresca de rizoma-filho comercial grande do Macaquinho (23,30 t ha-1) foi significativamente maior que a do Chinês, mas com a massa fresca de rizoma-filho comercial pequeno ocorreu o inverso. Os dois consórcios foram viáveis economicamente, mas, o consórcio alface x taro Macaquinho foi o melhor (R$ 83.664,00 ha-1), porque poderia ter induzido ganho de R$ 50.664 ha-1 em relação à alface solteira e de R$ 21.768 ha-1, em relação ao consórcio da alface x taro Chinês.

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