VETINDEX

Periódicos Brasileiros em Medicina Veterinária e Zootecnia

p. 405-418

Degradabilidade ruminal in situ da matéria seca, matéria orgânica e proteína bruta de alguns suplementos concentrados usados na alimentação de bovinos

Henrique Brussi Beran, Fernandodas Dores Ferreira da Silva, LeandroLuis de Azambuja Ribeiro, Edsonde Souza Castro, ValdecirAlexandre Correa, RomuloOssamu Kagueyama, ÊnioAntônio da Rocha, Marco

Foram utilizados quatro bovinos da raça holandesa, machos castrados, fistulados no rúmen, pesando em média 650kg, mantidos em pastejo e recebendo mistura mineral ad libtum. O presente trabalho teve como objetivo avaliar a degradação ruminal in situ da matéria seca (MS), proteína bruta (PB) e matéria orgânica (MO) de 12 alimentos concentrados: grão de girassol integral (GI), grão de girassol parcialmente desengordurado (GD), farelo de girassol (FG), torta de girassol com uma passagem pela prensa (T 1x), torta de girassol com duas passagens pela prensa (T 2x), para retirada do óleo, grão de soja comercial (SI), grão de soja comercial parcialmente desengordurado (SD), farelo de soja (FS), caroço de algodão (CA), farelo de algodão (FA), gérmen de milho desengordurado (GM) e um concentrado comercial com 36% de PB (CC). Os alimentos foram moídos em moinhos dotados com peneira com crivos de 2 mm de diâmetro. Foram incubados 5 g de MS de cada um dos alimentos citados em sacos de náilon com poros de diâmetro de 50 micras, medindo 14 x 7 cm, para os tempos de 12; 20; e 33 h de fermentação ruminal. As degradabilidades efetivas (DE) da PB a uma taxa de passagem de 5%/h variaram de 62,08 a 95,93% para CC e TG2, e a MO de 85,28 a 48,17% para FS e CA. O CC e o GM apresentaram as menores DE da PB, porém somente o CC teria maiores escapes de proteína para ser digerida nos intestinos, pois o

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