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Periódicos Brasileiros em Medicina Veterinária e Zootecnia

Forage yield and grazing efficiency on rotationally stocked pastures of 'Tanzania-1' guineagrass and 'Guaçu' elephantgrass

Guilherme Silveira Pedreira, CarlosAlberto de Andrade Rosseto, FredericoCarneiro da Silva, SilaGustavo Nussio, LuizSimões de Barros Moreno, LeonardoLúcia Pereira Lima, MariaRoberto Leme, Paulo

A capacidade de suporte potencial das pastagens tropicais depende não apenas da produtividade e da quantidade de forragem em oferta, mas também da eficiência com a qual a forragem produzida é colhida pelo animal em pastejo. O presente estudo foi conduzido com o objetivo de quantificar a produtividade e a eficiência de pastejo em pastagens de capim-Guaçu (Pennisetum purpureum Schum.) e de capim Tanzânia-1 (Panicum maximum Jacq.) sob lotação rotacionada. Acúmulo de forragem, taxas médias diárias de acúmulo, perdas por pastejo, densidade volumétrica da forragem e a eficiência de pastejo foram medidas. O delineamento foi completamente casualizado com dois tratamentos e quatro repetições. A produção total de matéria seca (MS) durante 214 dias de pastejo foi 23850 e 15000 kg ha-1 para os capins Guaçu e Tanzânia-1, respectivamente, com 250 kg N ha-1 aplicados parceladamente após cada pastejo. O acúmulo médio de forragem por ciclo de pastejo foi 7950 e 5010 kg MS ha-1 e a taxa média diária de acúmulo foi 137 e 86 kg MS ha-1 dia-1 para o Guaçu e para o Tanzânia, respectivamente. As perdas de forragem médias por ciclo de pastejo foram 1040 e 880 kg MS ha-1, resultando em eficiências de pastejo de 52 e 37% para o P. purpureum e para o P. maximum, respectivamente. A taxa de lotação média da estação de pastejo foi 5,1 UA (unidade animal = 500 kg PV) no Guaçu e 3 UA ha-1 no Tanzânia-1. Em ambas as espécies o potencial produtivo reside na alta capacidade de suporte, particularmente quando não houver limitações de fertilidade do solo durante o verão. O Guaçu, devido às características de potencial produtivo e de alongamento de hastes, requer maior habilidade por parte do manejador, enquanto que o Tanzânia-1 apresenta produção mais estacional, conforme indicado pelas produções de cada estação, o que aparentemente está relacionado com as respostas à temperatura e ao fotoperíodo, contrastantes entre as duas espécies.

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