VETINDEX

Periódicos Brasileiros em Medicina Veterinária e Zootecnia

p. 8-40

Membros manita-indol-negativos do gênero Shigella

Rangel Pestana, Bruno Lúcia Lúcia Lúcia Lúcia

S. dysenteriae, ao contrário do estabelecido no manual de Bergey, não fermenta rafinose e adonita. Estudo comparativo de amostras de S. dysenteriae e de germes manita-indol-negativos procedentes de casos clínicos de disenteria, antigênicamente homogêneos e muito semelhantes àquela espécie morfológica, tintorial, cultural e bioquimicamente mas distintos em provas sorológicas e absolutamente idênticos a padrão tipo Q771 recebido de Connecticut State Dept. of Health revela a ocorrência, em São Paulo, de Shigella sp, Sachs Q771. É observação valiosa considerando-se que, se julgado este tipo, como muitas vezes até há pouco o foi, em diversos países inclusive o nosso, S. dysenteriae inaglutinável porque como esta espécie se comporta nas provas bioquímicas rotineiras de identificação de Shigella, leva ao emprego de soro anti-Shiga, acarretando falhas e conclusões indevidas de ineficácia da soroterapia específica. "Shigella Andrada", isolada por Sosa, em Buenos-Aires, corresponde, também, ao tipo Q771 de Sachs. Fala em favor da ocorrência deste tipo no Uruguai a publicação de Hormaeche e Surraco em que se estabelece identidade entre "Shigella Andrada" e amostra por eles isolada. Sorbita e l-arabinose distinguem S. dysenteriae do tipo Q771 de Sachs, o que não o fazem caracteres morfológicos, tintoriais e culturais e rotineiras provas bioquímicas; são fermentadas, em geral tardiamente, p

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