Uso de ansiolíticos, antidepressivos e sofrimento psicológico em universitários
Silva, Fernando de SáRolim, Gustavo Sattolo
O objetivo deste estudo foi identificar o uso de fármacos, o sofrimento psicológico, o autorrelato de saúde e as condições de vida de estudantes universitários. Foram avaliados 231 universitários durante a atividade remota de ensino no ano de 2021 período pandêmico pelo COVID-19, com relação às seguintes variáveis: dados sociodemográficos, transtornos mentais comuns (TMC) e autoavaliação de sua condição de saúde e vida. Os questionários foram aplicados por meio de um formulário virtual. O estudo identificou que 71% dos alunos apresentaram risco para transtornos mentais comuns, e que o uso de fármacos e autoavaliação baixa associam-se ao sofrimento psicológico em universitários. O uso de fármacos é um comportamento comum em universitários, porém esse padrão pode ser considerado como autocuidado, uma vez que esteve associado ao acompanhamento profissional. Tais dados são de grande valia para a proposição de políticas públicas relativas ao sofrimento psicológico entre jovens e campanhas para o uso racional de psicofármacos, como também sobre os perigos da automedicação. (AU)
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