VETINDEX

Periódicos Brasileiros em Medicina Veterinária e Zootecnia

p. 53-59

Resistência de bactérias lácticas, isoladas de fezes de suínos e sua capacidade antagônica frente a microrganismos indicadores

Dornelas de Oliveira Martins, AuréliaCélia Santos Mendonça, ReginaLeocácio Silva, DanielaSilva Ramos, MichelleCésar Martins, MauroLopes Donzele, JuarezJosé de Andrade, Nélio

Bactérias do ácido lático (BAL) foram isoladas das fezes de aproximadamente 40 suínos sadios e em diferentes idades. Os isolados foram previamente selecionados com base na coloração das colônias em ágar All Purpose Tween (APT) modificado pelo acréscimo de 0,004% de púrpura de bromocresol e 0,5% de carbonato de cálcio, morfologia, coloração em Gram e atividade de catalase. Das bactérias lácticas isoladas, aproximadamente 50% das colônias apresentaram morfologia de cocos/bastonetes Grampositivo, catalase negativa e colônias amareladas quando cultivadas em ágar APT modificado, sendo, portanto, classificadas como BAL. Estes isolados foram comparados pela sua habilidade em resistirem a pH 3,0, crescerem na presença de sais biliares por 3 horas e pela sua capacidade antagônica frente a microrganismos indicadores (Salmonella typhi ATCC 6539, Campylobacter jejuni ATCC 29428, Escherichia coli ATCC 11229, Staphylococcus aureus ATCC 6538 e Enterococcus faecalis ATCC 19433). Apenas 18% dos isolados obtiveram menos que 1 Redução Decimal (RD) quando cultivados na presença de pH 3,0. Cerca de 36,5% reduziram entre 1 e 2 RD e 45,5% tiveram mais que 2 RD. Nenhuma das cepas avaliadas teve capacidade de crescer em meios específicos com o pH ajustado para 3,0. Cerca de 36,5% dos isolados cresceram em meio de cultivo adicionado de 0,3% de sais biliares, 59% tiveram redução decimal menor ou igual a

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