Prevalência de neoplasias cutâneas diagnosticadas em caninos no estado de Santa Catarina, Brasil, no período entre 1998 a 2002
Helena Mendonça Bellei, Mariada Silva Neves, DalmoGava, AldoPadilha de Liz, PedroPilati, Célso
O objetivo deste trabalho foi determinar a prevalência das neoplasias cutâneas em cães diagnosticadas no Laboratório de Patologia Animal do CAV/UDESC entre 1998 e 2002. Os dados foram obtidos nos arquivos de diagnósticos histopatológicos do laboratório, a partir das amostras cutâneas provenientes de necropsias ou enviadas por veterinários que atuam no Estado de Santa Catarina. Os dados foram agrupados de acordo com o sexo, a raça, a idade de cada animal e o município de origem. No período de 1998 a 2002 foram realizados 10.935 diagnósticos histopatológicos. Deste total, 1.065 (9,7%) eram amostras cutâneas de caninos enviadas para diagnóstico com suspeita de neoplasia e 13,9% das amostras cutâneas foram diagnosticadas como nãoneoplásicas. O total de neoplasias diagnosticadas foi de 917 casos, sendo mais freqüentes o mastocitoma (13,4%), o tumor venéreo transmissível (7,5%), o adenoma de glândulas sebáceas (7%) e o histiocitoma (6,43%). As neoplasias foram classificadas também de acordo com seu comportamento histológico, sendo que 62,6% dos tumores apresentavam características benignas. Em ordem decrescente, as amostras totalizaram 26,7% recebidas de Florianópolis e 15,39% de Joinville. A distribuição das neoplasias entre cães machos e fêmeas foi de 40,13% e 42,87% respectivamente, sendo que 17% dos históricos não especificaram o sexo. A faixa etária que apresentou maior número d
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