VETINDEX

Periódicos Brasileiros em Medicina Veterinária e Zootecnia

p. 116-120

QUALIDADE DO COLOSTRO BOVINO E TRANSFERÊNCIA DE IMUNIDADE AOS BEZERROS RECÉM- NASCIDOS NA REGIÃO DE LAGES, SC

K Vaz, AdilCervi Furtado, AdroaldoMarca, AndréRoberto Paterno, Marcos

Foram coletadas amostras de colostro de 74 vacas Holandesas e mestiças Holandesas de quatro propriedades, e amostras de soro de seus bezerros nas primeiras 72 horas de vida. A quantidade de imunoglobulinas (Igs) no colostro e no soro foi analisada pelo teste de Turbidez do Sulfato de Zinco (TSZ) e no colostro também pelo colostrômetro. A concentração de Igs no colostro variou de 2719,8 mg/100 mL a 8850,2 mg/100 mL (s= ±1325,7), e no soro dos bezerros de 281,94 mg/ml a 1163,4 mg/100 mL (s=±238,25). Não houve correlação entre a concentração de imunoglobulinas no colostro e no soro (p=0,2123). Ocorreram variações individuais entre soros de diferentes bezerros e os colostros de suas mães. Considerando-se um desvio padrão abaixo da média como o limite de normalidade, 18,92% dos bezerros apresentaram falha de transferência de imunidade passiva. Ocorreu uma diferença significativa na concentração média de Igs no soro dos bezerros (teste t, p=0,0156) entre duas propriedades. Esta diferença não ocorreu na concentração de Igs no colostro (t test, p=0,5587). Houve também diferença significativa na concentração de Igs no soro entre bezerros nascidos no inverno (média=576,26 ± 225,28 mg/100 mL ) e no verão (média=776,4 ± 226,98 mg/100 mL ) ( t test, p=0,0121). Esta diferença não ocorreu no colostro. De acordo com a escala do colostrômetro, os colostros foram classificados como bons com dens

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