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Periódicos Brasileiros em Medicina Veterinária e Zootecnia

Fatores relacionados à presença de anticorpos IgG anti-Toxoplasma gondii em caprinos leiteiros do Estado da Bahia.

da, R.da, R.Y. Fernadez, S.E. V. de Jesus, E.M. Pinheiro, A.V. B. Junior, H.Ângela O. de Almeida, M.C. C. Ayres, M.Spinola, S.

A toxoplasmose constitui-se uma das principais causas de abortos e natimortos em caprinos leiteiros. O desenvolvimento da caprinocultura leiteira no Estado da Bahia, com o manejo intensivo e semi-intensivo têm permitido a propagação de vários coccídeos, incluindo o Toxoplasma gondii. A presença deste protozoário foi determinada em nove rebanhos, para tanto, utilizaram-se 373 caprinos de diferentes raças, categorias zootécnicas e idades. Do total de animais avaliados, 61 (16,35%) apresentaram reações positivas para anticorpos IgG anti-T.gondii (ponte de corte de 1:16), segundo a técnica de imunofluorescência indireta. Em todos os rebanhos foram encontrados animais positivos, com uma amplitude de variação entre 2 e 35% com títulos de 1:16 (13,1%), 1:32 (16,4%), 1:64 (16,4%), 1:128 (27,8%), 1:256 (11,5%) e > de 1:256 (14,8%). Considerando a categoria zootécnica, as fêmeas em lactação obtiveram o maior percentual de positividade (22,8%) seguida de fêmeas gestantes (20,8%), fêmeas secas (17%) e fêmeas jovens (11,1%). Com relação às raças estudadas, a Parda Alpina apresentou maior freqüência de positivos (18,8%), seguida da raça Saanen (16,8%) e Anglo Nubiana (4,8%). A faixa etária que apresentou maior número de reações positivas foi a de quatro a seis anos (26,67%). Os resultados analisados indicaram uma ampla distribuição deste coccídeo nos rebanhos caprinos leiteiros.

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