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Periódicos Brasileiros em Medicina Veterinária e Zootecnia

Valor nutricional da palha da espiga de milho desidratada amonizada com ureia

Sousa, Giovanne Oliveira CostaRodrigues, Rosane CláudiaLima, Juliana Rodrigues LacerdaLima, Noilson MontelesMiranda, Bruno Eduardo CaxiasJesus, Ana Paula RibeiroParente, Henrique NunesCosta, Clésio dos Santos

Objetivou-se avaliar a composição químico bromatológica e degradação in situ da matéria seca da palha de milho amonizada com ureia. Adotou-se delineamento inteiramente casualizado com cinco níveis de amonização (0; 2; 4; 6 e 8% da matéria seca), com cinco repetições. Verificou-se efeito (P<0,05) do processo de amonização sobre a retenção de nitrogênio na palha de milho. Para cada 1% de utilização da uréia foi observado redução de 1,57% de retenção de nitrogênio. O teor de matéria seca não foi influenciada (P>0,05) pelo processo de amonização, a palha apresentou valor médio de 75%. Já o teor de proteína bruta aumentou (P<0,05) com a amonização, elevando valores de 2,74% da palha sem tratamento para 10 e 11% com os níveis de 6 e 8% de uréia, respectivamente. Para cada 1% de uréia utilizado foi observado redução (P<0,05) de 0,65% no teor de fibra em detergente neutro da palha do milho. A fibra em detergente ácido apresentou efeito (P<0,05) em resposta à amonização. A técnica proporcionou redução de 0,69% de fibra em detergente ácido para cada 1% de ureia utilizada. Para a degradação da matéria seca foi observado aumento na fração solúvel até o nível de 6% de ureia. O processo de amonização favoreceu o aumento na taxa de degradação da matéria seca da palha de milho. Recomenda-se que o processo de amonização na palha de milho seja realizado com níveis de 6% de ureia.(AU)

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