VETINDEX

Periódicos Brasileiros em Medicina Veterinária e Zootecnia

p. 505-517

Efeito da mucilagem da palma forrageira sobre a fermentação ruminal in vitro da celulose, amido e proteína

Pinho, Ricardo Martins AraujoSantos, Edson MauroOliveira, Juliana Silva deLoureiro, Alexandre Henrique RemigioMacêdo, Alberto Jefferson da SilvaAlves, Joyce PereiraPaula Maia dos Santos, Anada Silva Santos, Vinicius

Objetivou-se com esta pesquisa avaliar o efeito dos níveis de mucilagem de palma forrageira sobre a fermentação ruminal in vitro de celulose, amido e proteína. Utilizou-se um delineamento experimental inteiramente casualizado, disposto em um esquema fatorial 5 × 3, com 5 níveis de mucilagem de palma forrageira (0, 5, 10, 20 e 40%) e três substratos (carboxymetilcelulose, amido e trypticase). Os tratamentos foram avaliados em ambiente ruminal simulado por incubação in vitro em diferentes tempos de incubação: 0, 3, 6, 12, 24 e 48 horas. O procedimento de incubação foi repetido três vezes, perfazendo-se o total de três avaliações por tempo de incubação para cada tratamento. Houve interação (P<0,05) entre os níveis de mucilagem e substratos para todos os parâmetros ruminais avaliados, com exceção da concentração de proteína microbiana após 48 horas de fermentação e para as proporções de acetato e butirato às 0 hora de fermentação. Houve aumento quadrático (P<0,05) para a concentração de nitrogênio amoniacal após 48 horas de incubação nos meios, contendo carboxymetilcelulose e trypticase. Os valores de pH reduziram de forma quadrática (P<0,05) em função dos níveis de mucilagem nos meios contendo carboxymetilcelulose e trypticase. De maneira geral, não foram observadas alterações expressivas entre as proporções molares individuais de acetato, propionato e butirato com a adição dos níveis de mucilagem de palma forrageira aos diferentes substratos. A inclusão de níveis de mucilagem de palma forrageira afeta o padrão de fermentação do amido, celulose e proteína realizada por microrganismos ruminais.(AU)

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