VETINDEX

Periódicos Brasileiros em Medicina Veterinária e Zootecnia

p. 65-72

Resíduo da extração de própolis como inibidor bacteriano in vitro

Heimbach, Natália da SilvaÍtavo, Camila Celeste Brandão FerreiraLeal, Cássia Rejane BritoÍtavo, Luís Carlos VinhasSilva, Jonilson Araújo daSilva, Pâmila Carolini GonçalvesRezende, Letícia Costa deGomes, Maria de Fátima Falcão

Objetivou-se avaliar o efeito dos resíduos da extração hidroalcoólica de própolis dos tipos verde e marrom sobre o desenvolvimento de bactérias Gram-positivas e Gram-negativas. As própolis brutas foram adquiridas da apicultura Companhia da Abelha, instalada em Contagem, Minas Gerais. A própolis verde foi derivada de alecrim-do-campo (Baccharis dracunculifolia), e a própolis marrom foi derivada de alecrim-do-campo (B. dracunculifolia) e assa-peixe (Vernonia polyanthes). Foram usados cinco níveis de inclusão (0; 0,625; 0,125; 0,25; 0,5g) dos resíduos, além do controle para o inóculo (CI), e seis amostras bacterianas, sendo duas delas Gram-positivas e quatro Gram-negativas. O método utilizado foi o de contagem de unidades formadoras de colônias em placas de petri (pour plate). Entre as bactérias Gram-positivas, o maior efeito inibidor foi detectado para amostras de Staphylococcus aureus, e maior susceptibilidade foi para a Escherichia coli dentre as Gram-negativas. Houve efeito antimicrobiano do resíduo da extração da própolis verde sobre as bactérias S. aureus e S. intermedius. O resíduo da extração da própolis marrom apresentou maior inibição para S. intermedius somente nos tratamentos com 0,5 e 0,25g de resíduo. Não houve efeito do resíduo da extração de própolis verde ou marrom sobre o crescimento de bactérias gênero Pseudomonas.(AU)

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