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Periódicos Brasileiros em Medicina Veterinária e Zootecnia

Composição mineral da cana-de-açúcar in natura hidrolisada com cal virgem (CaO)

Nogueira Domingues, FelipeDal Secco de Oliveira, MauroAzevedo Mota, DiegoParente de Oliveira, Raimundodos Santos, JulianaSousa Miranda, AugustoSpacek Godoy, Bruno

Objetivou-se avaliar a composição mineral da cana-de-açúcar in natura hidrolisada com doses crescentes de cal virgem e diferentes tempos de exposição ao ar. As doses de cal virgem (CaO) utilizadas foram 0,0 (controle); 0,5; 1,0; 1,5 e 2,0% com base na matéria natural da cana e os tempos de exposição ao ar 0; 24; 48; 72 e 96 horas. A composição mineral foi avaliada através das concentrações cálcio (Ca), fósforo (P), potássio (K), magnésio (Mg); zinco (Zn), cobre (Cu), manganês (Mn), cromo (Cr), chumbo (Pb) e cádmio (Cd). Utilizou-se o delineamento inteiramente casualizado. Os dados foram analisados utilizando uma análise de variância com medidas repetidas, para a comparação das médias foi utilizado o teste de Tukey ao nível de 5% de probabilidade. A variação no teor de Ca (P 0,05) ocasionou alteração na relação Ca:P da cana-de-açúcar hidrolisada, chegando a relação de 36,46:1 na dose mais elevada de cal (2,0%). Os teores de P, K, Mg, Zn e Cu diminuíram com a elevação da dose de cal (P 0,05). Em relação ao fator tempo, houve um acréscimo na concentração K, Mg e Mn (P 0,05). O tratamento da cana-de-açúcar com cal virgem (CaO) microprocessada aumenta o teor de Ca do volumoso ocasionando um aumento na relação Ca:P. Há presença de Pb na cal virgem, porém abaixo da concentração tóxica para ruminantes.

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