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Periódicos Brasileiros em Medicina Veterinária e Zootecnia

Níveis de proteína em dietas comerciais de leitoas em crescimento e terminação

Rosendo de Sena Gandra, ÉrikaAlves Trindade Neto, MessiasAntonio Berto, DirleiAparecida Schammas, ElianaRodrigues Gandra, Jefferson

Os efeitos da concentração proteica de dietas comerciais foram avaliados no desempenho de leitoas em crescimento e terminação. Foram utilizados 48 animais comerciais com pesos médios iniciais de 30kg (fase crescimento) e 60kg (fase de terminação), oriundos de granja livre de doenças. O delineamento experimental foi blocos ao acaso, com quatro tratamentos, seis repetições e dois animais por unidade experimental. Os níveis proteicos foram: 19,5; 18,0; 16,5 e 15,0% na fase de crescimento e 18,0; 16,5; 15,0 e 13,5% na fase de terminação. Durante a fase de crescimento houve efeito quadrático do nível proteico no peso final, ganho de peso e duração da fase e, estimou-se como ótimo 17,0% de proteína bruta. Entretanto, ao se considerar a avaliação econômica nesta fase, a melhor dieta foi a que continha 18% de proteína bruta. Na fase de terminação, as respostas quadráticas na idade aos 95kg, peso ao final da terminação e rendimento de carcaça sugeriram, praticamente, o mesmo nível de proteína (15,2 a 15,3%). Dos níveis estudados, 15,0% de proteína bruta permitiu maior retorno econômico dos 60 aos 95kg de peso vivo. Leitoas segregadas do sistema de produção comercial, tiveram melhor desempenho ao consumirem dietas com 17% de proteína bruta dos 30 aos 60kg e 15% de proteína bruta dos 60 aos 95kg.

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