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Periódicos Brasileiros em Medicina Veterinária e Zootecnia

Composição químico-bromatológica e digestibilidade in vitro da matéria seca de cana-de-açúcar hidrolisada com cal virgem

Henrique Silveira Rabelo, CarlosVilela de Rezende, AdautonAlves Nogueira, DenismarHenrique Silveira Rabelo, FlávioFerreira Elias, RafaelCésar Nogueira Achcar de Faria Júnior, Danni

Objetivou-se avaliar a cal virgem como agente hidrolisante e utilizou-se como parâmetro a composição químico-bromatológica de cana-de-açúcar in natura e igestibilidade in vitro da matéria seca (DIVMS). A pesquisa foi conduzida no Departamento de Zootecnia da Universidade José do Rosário Vellano (UNIFENAS), campus de Alfenas (MG). O delineamento experimental foi o totalmente aleatorizado em esquema fatorial 4x4, com a utilização de três doses de (0,5; 1,0 e 2,0%) e ausência de cal virgem, e quatro tempos de exposição das massas ao oxigênio (0; 3; 6 e 12 horas), com quatro repetições. Os teores de matéria seca e minerais, e valores de pH aumentaram linearmente à inclusão de cal virgem, enquanto a temperatura teve comportamento quadrático. O tratamento com cal não influenciou os teores de fibra insolúvel em detergente neutro, fibra insolúvel em detergente ácido e lignina. Os menores teores de fibra insolúvel em detergente neutro e lignina foram observados no momento da mistura entre cana-de-açúcar e cal (tempo zero hora). A adição de cal virgem à cana-de-açúcar não foi capaz de alterar os coeficientes de DIVMS. De maneira geral, não houve benefícios sobre a composição químico-bromatológica da cana-de-açúcar em resposta à adição de cal virgem. Portanto, não se recomenda a prática de adição de cal virgem na cana-de-açúcar para fornecimento aos animais.

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