VETINDEX

Periódicos Brasileiros em Medicina Veterinária e Zootecnia

p. 217-228

Alterações endometriais da placentação inicial e interação materno-fetal em carnívoros

Ambrósio, C. EBrolio, M. PMartins, D. SMorini Junior, J. CCarvalho, A. FMiglino, M. A

A morfologia endometrial de caninos e quatis durante diferentes fases do ciclo estral e começo de gestação foi comparada e suas alterações e evoluções morfológicas foram descritas principalmente quanto às câmaras endometriais e à distribuição de microvasos. Foram estudadas uma tríade de componentes uterinos e suas características morfofisiológicas, as quais são a disposição das glândulas endometriais, sua rede microvascular e as relações com o início da prenhez e suas alterações quanto à recepção do blastocisto/embrião. Pode-se considerar que as glândulas endometriais seguem alterações evidentes do lúmen em ajuste a cada ciclo estral. O processo de sangramento foi acompanhado no tecido endometrial. A rede capilar reflete a cada período também, tanto com aumento microvascular no estro e diestro quanto para regressão destes no proestro, tornando evidente a redução do sangramento que se segue após a fase do estro. As glândulas endometriais superficiais delimitam a invasão do trofoblasto quando comparadas às profundas, que são inalteradas morfologicamente. Enfatizou-se a importância da rede microvascular (artérias espirais) e o comportamento estrutural destas glândulas, as quais podem tornar possível a confirmação de gestação em relação a este tipo de placenta, endoteliocorial, e a implantação do embrião no lúmen uterino.(AU)

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