Larvas infectantes de Haemonchus contortus são encontradas da base até o topo da forragem
Gasparina, Jennifer MayaraBaby, Renata GrasieliFonseca, LidianeBricarello, Patrizia AnaRocha, Raquel Abdallah da
A resistência dos nematódeos gastrintestinais (NGI) de ovinos aos tratamentos com anti-helmíntico tem estimulado os pesquisadores a buscar alternativas para reduzir o uso desses medicamentos na ovinocultura e descontaminar pastagens com base no conhecimento sobre a dinâmica de sobrevivência das larvas. O objetivo do trabalho foi avaliar a migração das larvas infectantes (L3) de Haemonchus contortus em diferentes horários do dia, estratos, e alturas do pasto, com e sem sombra, após a deposição de fezes de ovinos contaminadas. A espécie forrageira utilizada foi Cynodon dactylon cv. Tifton 85 em quatros tratamentos: pasto baixo sombra; pasto baixo sol; pasto alto sombra; e pasto alto sol. Não houve diferença na recuperação de L3 no pasto nos diferentes horários. As maiores recuperações foram encontradas na sombra. O número de larvas recuperadas nos diferentes horários e estratos ocorreu de forma uniforme, confirmando que as L3 podem permanecer no mesmo local, após migrar do bolo fecal, nos horários mais quentes do dia. Larvas infectantes de H. contortus foram capazes de migrar por todos os estratos, independentemente da hora do dia no verão em clima subtropical úmido.(AU)
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