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Periódicos Brasileiros em Medicina Veterinária e Zootecnia

Parasitos da biguá Nannopterum (Phalacrocorax) brasilianus (Aves, Phalacrocoracidae) do Chile

González-Acuña, DanielLlanos-Soto, SebastiánOyarzún-Ruiz, PabloKinsella, John MikeBarrientos, CarlosThomas, RichardCicchino, ArmandoMoreno, Lucila

O Biguá Nannopterum (Phalacrocorax) brasilianus (Suliformes: Phalacrocoracidae) é amplamente distribuído na América Central e na do Sul. No Chile, as informações sobre parasitos para essa espécie são limitadas a helmintos e nematoides, e pouco se sabe sobre outros grupos de parasitos. Este estudo documenta a fauna parasitária presente em 80 biguás coletados de 2001 a 2008, nas regiões de Antofagasta, Biobío e Ñuble. As aves foram inspecionadas externamente em busca de ectoparasitas; adicionalmente, foram realizadas necropsias para examinar os órgãos digestivos e respiratórios em busca de endoparasitos. Os ectoparasitos coletados foram limpos e montados para identificação ao microscópio. As amostras de fezes também foram avaliadas para determinar a presença de parasitos protozoários, empregando-se uma técnica de flutuação. Um total de 44 (42,5%) aves estavam infectadas com pelo menos um ectoparasito, enquanto 77 (96,25%) estavam portando endoparasito. Nenhuma forma de protozoário foi encontrada após o exame. As espécies de endoparasitos mais prevalentes encontradas foram Contracaecum rudolphii (72/80, 90%), Pectinopygus gyroceras (33/80, 41.25%) e Profilicollis altmani (26/80, 32.5%). Este é o primeiro registro de P. altmani, Baruscapillaria carbonis, Avioserpens sp., Cyathostoma (Cyathostoma) phenisci e Eidmaniella pelucida no biguá. Esses resultados também expandem a distribuição de Andracantha phalacrocoracis, Paradilepis caballeroi, Ascocotyle felippei, Hysteromorpha triloba e P. gyroceras no Chile.(AU)

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