VETINDEX

Periódicos Brasileiros em Medicina Veterinária e Zootecnia

p. 40-46

Helmintos de Phimosus infuscatus (Lichtenstein, 1823) (Pelecaniformes: Threskiornithidae) no extremo sul do Brasil

Scheer, SimoneMascarenhas, Carolina SilveiraMacedo, Márcia Raquel Pegoraro deMuller, Gertrud

As aves atuam como hospedeiros para uma ampla variedade de parasitos, muitos destes ainda desconhecidos. Foram examinadas 28 aves, provenientes dos municípios de Pelotas, Capão do Leão e Rio Grande. A coleta, preparação e identificação dos helmintos seguiu bibliografia específica. A assembleia de helmintos foi analisada através dos índices de prevalência (P%), intensidade média de infecção (IMI) e abundância (AM). A assembleia de helmintos de P. infuscatus estava composta por Nematoda: Hystrichis acanthocephalicus , Dioctophyme renale (larva), Porrocaecum heteropterum , Baruscapillaria sp., Aproctella carinii , Paradeletrocephalus minor, Cyathostoma sp.; Digenea: Echinostomatidae gen. sp., Tanaisia valida, Athesmia sp. e Megalacanthus sp. (Cestoda). As espécies mais prevalentes foram: H. acanthocephalicus, P. heteropterum , Megalacanthus sp. e Echinostomatidae gen. sp. A maior IMI e AM foi de Megalacanthus sp., onde observou-se diferença significativa na prevalência de H. acantocephalicus em hospedeiros fêmeas. Os helmintos Echinostomatidae gen. sp., T. valida, Athesmia sp., Cyathostoma sp., A. carinii, P. minor, D. renale (larva), Baruscapillaria sp., e Megalacanthus sp. são registrados pela primeira vez em P. infuscatus no Brasil.(AU)

Texto completo