VETINDEX

Periódicos Brasileiros em Medicina Veterinária e Zootecnia

p. 353-358

Eficiência anti-helmíntica da doramectina, fenbendazole e nitroxinil, associados ou utilizados individualmente, no controle da verminose ovina

Holsback, LucianeLuppi, Pedro Alex RamseySilva, Camile SanchesNegrão, Gustavo KremerConde, GabrielGabriel, Hugo ViníciusBalestrieri, João VitorTomazella, Lucas

Resumo Eficiências da doramectina, fenbendazole e nitroxynil, utilizados individualmente ou associadamente, foram determinadas através do Teste de Redução na Contagem de Ovos nas Fezes (RCOF) e cultivo de larvas. Os grupos experimentais foram os seguintes: G1 (ovinos tratados com doramectina), G2 (fenbendazole), G3 (nitroxynil), G4 (doramectina + fenbendazole), G5 (doramectina + nitroxynil), G6 (fenbendazole + nitroxynil), G7 (doramectina + fenbendazole + nitroxynil) e G8, não tratados. Os helmintos foram considerados resistentes a doramectina e ao fenbendazole isoladamente e às associações doramectina + fenbendazole, fenbendazole + nitroxynil, e doramectina + fenbendazole + nitroxynil, com taxas de RCOF variando de 62-83%. Helmintos foram considerados suspeitos de resistência ao nitroxynil e apresentaram baixa resistência, quando esta droga foi associada à doramectina. Dos tratamentos isolados, o fenbendazole demonstrou total eficácia (100%) contra Cooperia. Doramectina (G1) foi moderadamente efetiva contra Haemonchus e insuficientemente ativa contra Cooperia, e o nitroxynil efetivo contra Haemonchus (93,2%) e insuficientemente ativo contra Cooperia (0%). Concluiu-se neste estudo que os nematódeos do rebanho são resistentes à doramectina, fenbendazole e nitroxynil, e que, ainda que associadas, não devem ser utilizadas no rebanho por não melhorarem a eficiência anti-helmíntica nem a efetividade contra Haemonchus e Cooperia e por não apresentarem custo-benefício justificado.(AU)

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