VETINDEX

Periódicos Brasileiros em Medicina Veterinária e Zootecnia

p. 20-22

Falha de transferência passiva em potros: a importância da imunidade do colostro

afixeira, Larissa SallesCamargo, Juliana Maria MoreiraFerraz, Luis Eduardo dos Santos

Potros nascem sem qualquer defesa em decorrência da barreira placentária das éguas durante a gestação. O recém-nascido, quando exposto aos agentes infecciosos do ambiente, estará sem proteção e sobrisco de morte. A administração de colostro, rico em imunoglobulinas (Ig), nas primeiras 2 a 6 horas de vida é o procedimento mais adequado para transferir imunidade. Porém, falhas de transferência passiva (FTP) podem ocorrer e diversas técnicas para determinar a IgG sérica dos neonatos estão disponíveis, permitindo uma conduta rápida frente aos resultados, caso necessário. Niveis ;:::800 mgJdL de IgG caracterizam uma excelente transferência passiva. Niveis abaixo de 400 mg/dL requerem suplementação com colostro ou plasma equino e níveis entre 400-800 mgJdL necessitam apenas de monitoramento. Com a detecção dos níveis de IgG e suplementação, é possível minimizar os impactos causados pela falha na transferência passiva (FTP) e obter menores taxas de mortalidade equina.(AU)