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Periódicos Brasileiros em Medicina Veterinária e Zootecnia

Influência da temperatura de manutenção da fase não-parasitária sobre a fase parasitária de Amblyomma cajennense (Fabricius, 1787) (Acari: lxodidae)

Candanedo Chacón, SamuelS. Barbieri, F.Correia, P.G.Luís Horácio Faccini, JoãoDaemon, Erik

Com o propósito de avaliar os efeitos de diferentes temperaturas de manutenção da fase não-parasitária sobre a faseparasitária de Amblyomma cajennense, ovos, larvas e ninfas foram mantidos em temperaturas constantes de 18, 27 e 32C,umidade relativa de 80 ± 1 O% e escotofase. Não houve desenvolvimento embrionário na temperatura de 32C, enquanto que,a 18C, o percentual de eclosão foi de apenas 3%. Após as mudas das larvas e ninfas mantidas nas três temperaturas, osínstares subseqüentes foram transferidos para coelhos domésticos e eqüinos, respectivamente. O ciclo de vida do carrapatofoi influenciado pela temperatura de manutenção dos ínstares, sendo que a temperatura de 18C prolongou o período parasitáriodas ninfas e fêmeas quando comparada às temperaturas de 27 e 32C (p 0,05). Na temperatura de 32C, o período ninfa!foi aumentado significativamente (p 0,05) em relação à de 27"C, enquanto as fêmeas apresentaram período parasitárioinferior, porém não significativo (p>0,05). O percentual de recuperação das ninfas ingurgitadas não sofreu influência datemperatura de procedência dos exemplares ao nível de 5% de significância. O peso, tanto de ninfas quanto de fêmeas, foiinfluenciado pela temperatura de procedência destes ínstares anteriores, sendo que a temperatura de 32C foi a que maisafetou (p 0,05) o peso, já que ínstares procedentes desta temperatura apresentaram

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