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Periódicos Brasileiros em Medicina Veterinária e Zootecnia

Padronização de reagentes e métodos utilizados na técnica de hemaglutinação para o diagnóstico laboratorial da parvovirose canina

Santos, PatríciaMaria Viana Pinto, AnaCássia Nasser Cubel Garcia, RitaVollmer Labarthe, NormaHorto Santos Oliveira, Ledy

Amostras fecais de 23 cães com sinais clínicos deparvovirose foram analisadas pela técnica dehemaglutinação seguida de identificação por inibição dehemaglutinação. Foram testados reagentes e várias soluçõespara um melhor rendimento da técnica. Verificamosque o melhor tampão diluente para as amostras fecaisfoi a albumina bovina (BABS) pH 9,0. Para hemácias desuínos, utilizamos o tampão VAD (vírus adjust diluent) pH6,0. Hemácias obtidas de suínos mostraram-se viáveispor até quatro dias; as de machos deram melhores títuloshemaglutinantes do que as de fêmeas. Após padronizaçãodos reagentes, 23 cães com gastroenterite foramanalisados.Desses, 20 eram positivos para parvovírus canino(CPV); 15 excretavam acima de 10 10 partículas virais/mlnas fezes. Foi detectada a presença do parvovírus emseis cães com história de vacinação. Verificamos a presençade CPV em amostras coletadas até quatro diasapós o aparecimento dos sinais clínicos. Amostras positivascontinuaram estáveis por mais de seis meses, atemperatura de 4C. A produção de soro anti-parvovírusnecessário para o teste de inibição da hemaglutinação(H I) tem melhor rendimento se o esquema de inoculaçãoincluir a administração do vírus vacina! por via intravenosa,com reforço peritoneal. Títulos hemaglutinantes menoresque 1/8 foram considerados negativos para CPV. Títulosmaiores ou iguais a 1/8 foram testados por Hl.

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