VETINDEX

Periódicos Brasileiros em Medicina Veterinária e Zootecnia

p. 175-182

Sobrevida e características ecocardiográficas de gatos com e sem cardiomiopatias

Barroso, Carolina Deuttner NeumannSilveira, Matheus FolgariniCaminotto, Eriane de LimaCalahani, Alan

Cardiopatias felinas apresentam importante relevância na rotina veterinária, todavia os seus aspectos epidemiológicos em gatos não são conhecidos regionalmente. O objetivo do estudo foi descrever a frequência das cardiopatias na região Norte e Vale do Itajaí no estado de Santa Catarina e determinar a sobrevida de pacientes cardiopatas e não cardiopatas. O estudo contou com a análise retrospectiva de 74 laudos ecocardiográficos e prontuários médicos de gatos oriundos de estabelecimentos veterinários da região, de janeiro de 2017 a dezembro de 2019. Tutores ou veterinários responsáveis foram contatados para averiguar a sobrevida dos animais. Os animais do estudo em sua maioria eram machos (n=40/74) e sem raça definida (n=47/74). Cardiomiopatia foi o diagnóstico mais comum (n=21/74), com destaque para o fenótipo hipertrófica (n=13/21). As cardiomiopatias foram diagnosticadas mais comumente em gatos acima de oito anos de idade. Os principais sinais clínicos nos gatos sintomáticos (n=41/74) foram sopro (n=15/41) e dispneia (n=6/41). Os principais achados ecocardiográficos foram hipertrofia concêntrica da parede livre do ventrículo esquerdo (n=18/41) e dilatação do átrio esquerdo (n=12/41). A mediana de sobrevida dos 74 gatos foi de 303±209.8 dias, estando altamente relacionado com a classe do estadiamento clínico (P=0,006). Gatos com fenótipo dilatada tiveram menor média de sobrevid

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